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domingo, 8 de junho de 2008

Cont.Africano

No que compete ao historial estético africano, poucos são os recursos que nos permitem determinar algo com convicção e credibilidade. Muitas foram as pesquisas e buscas de remotos índices que nos levam a estudar a estética no continente africano. Desta forma, conjugando religião e sobrevivência, concluímos que os africanos se mantiveram ligados desde sempre à natureza no seu estado primitivo. Apesar da variedade de povos e padrões de beleza, as técnicas eram muito similares. Sendo assim, o contributo africano para a estética é sobretudo o uso da terra no seu estado primário, das plantas e máscaras.


Como é do senso comum de todos nós, a vida tribal obrigou ao contacto com a dor: dor de andar com os pés descalços, de sentir fome, de ter a pele em constante choque contra os arbustos e outras superfícies rugosas. As mães africanas descobriram que massajando os seus filhos com veemência, não só diminuíram a sua susceptibilidade à dor, como estimulavam um sono profundo, pois com a massagem os bebés relaxavam.


Para lavar, e mais, branquear os dentes, as tribos africanas friccionavam bastonetes de raízes, como por exemplo a mamola, que ainda hoje é utilizada. Para perfumar o hálito mascavam tabaco, entre outras substâncias vegetais.


O acto de lixar os pés para estes ficarem mais suaves, é também um hábito africano. As mulheres costumavam esfregar os calcanhares com pedras do rio para evitar que gretassem, uma vez que andavam quase sempre, ou mesmo sempre descalças,


Os Massai eram uma das muitas tribos africanas. Um casamento Massai durava exactamente oito dias. A noiva ficava presa numa cabana feita de madeira e esterco de animais, e durante este período tomava diversos banhos, recebia massagens e fazia máscaras de argilas e de plantas. No oitavo dia a noiva saía da cabana para se juntar assim ao seu noivo, passando apenas a partir daquele momento a morarem juntos.


Fazendo a ponte à época actual, as máscaras de argila, são hoje em dia, usadas em diversos tratamentos de rosto e de corpo, dado o seu potencial mineral e purificador. Por esta mesma razão as mães africanas, quando grávidas comiam terra, pois sabiam que esta faria bem ao feto e a elas próprias.


Entre as pequenas sociedades não científicas, a magia e a feitiçaria constituíam parte essencial da vida quotidiana. Nesse género de mundos, era normal acreditar que infelicidades como a doença e os acidentes eram causados por potências que tomavam forma de espíritos. Também era habitual que as pessoas consultassem estes espíritos para conhecerem o motivo por que ocorreu um determinado mal e o que devia ser feito para o remediar. Por vezes existia uma pessoa - o Xamã - encarregada de o fazer. Geralmente, era necessário efectuar uma oferenda ou um ritual. Também era normal o uso de amuletos para proteger do mal. É muito provável que os primeiros homens tenham praticado a magia para determinar as melhores alturas e os melhores locais para caçar, a melhor maneira de curar doenças; mas subsistem poucas provas.


Quanto ao papel espiritual e médico, este cabia então aos chamados Xamãs. Para as suas práticas de cura usavam o que a natureza lhes oferecia: plantas, argila água e animais. Como forma de destaque em relação à sua importância social, os Xamãs usavam máscaras exuberantes como podemos observar na foto seguinte.


Este Xamã africano serve-se de uma cobra e de alguns ossos para predizer o futuro.


Este Xamã está a executar a dança do demónio, uma cerimónia religiosa da costa ocidental africana. Os trajes complicados, imitando animais, são característicos destas cerimónias.


PARA TER BOA SAÚDE. Esta pequena figura vermelha é feita de uma combinação de madeira, osso, couro, tecido e cascas de noz. Era usada entre o povo Nte’va do Congo Superior para “ vigiar o corpo”, ou seja, para proteger da doença.


Apesar dos escassos recursos de pesquisa existentes da estética africana, podemos mesmo assim concluir que a estética tem vindo a ser uma constante em todas as sociedades, desde os tempos mais remotos ao futuro mais avançado.


As tribos da antiguidade, neste caso específico, as tribos africanas usavam a estética das mais diferentes formas e meios, sem qualquer base ou fundamento científico, para as mais variadas situações.

Um comentário:

Unknown disse...

Comecei hoje a fazer um auto tratamento esfregando em mim mesmo uma pedra, o que traz uma melhor circulação para o corpo, principalmente para as regiões dos esfregaços. Acredito que essa forma de tratamento seja muito útil para os casos de enfraquecimento orgânico. O ideal é o próprio paciente fazer as aplicações para dosá-las de acordo com suas necessidades e capacidade de resistência aos esfregaços. A pele fica um tanto irritada nesses locais, mas, quando cessarem os sintomas decorrentes dos esfregaços, daí a um período maior ou menor, poderá ser feita nova aplicação. Assina: Luiz Guilherme Marques, juiz de direito.