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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Índia

É na Índia que nasce a medicina ayurvedica, uma das mais antigas ciências da saúde, há cerca de 5000 anos atrás.


Ayur significa vida e saúde, e, veda conhecimento. Frequentemente é lembrada como a “mãe de toda a saúde”, visto que dela muitas formas de medicina surgiram.


Esta filosofia de vida foi tradicionalmente passada de mestres para discípulos, perdendo-se com isto, grande parte dos conhecimentos desta tradição de cura, já
que pouco era documentado.


A medicina ayurvedica era considerada também uma tradição familiar e não sendo partilhados os seus segredos, com pessoas exteriores ao núcleo familiar.


O ayurveda ensina que o homem é o universo dentro de si mesmo, composto de corpo, mente e espírito, ou seja, físico, emotivo e energético, e que o estado de saúde reflecte a harmonia dinâmica entre estes três factores.


É um sistema aplicável universalmente a todos que buscam paz e harmonia interiores.


Esta massagem é feita com óleos, ervas, fragrâncias e pós, e a estes está associada a teoria dos chacras e dos cinco elementos (terra, fogo, ar, água e madeira). A palavra chacra provém do idioma Sânscrito e significa roda ou disco. Pode comparar-se os chacras como uma espécie de esferas de energia que se expandem dos gânglios nervosos centrais da coluna e enviam energia a todo o organismo.


Existem sete chacras


1º Raiz ou Básico
2º Esplénico
3º Plexo Solar
4º Cardíaco
5º Laríngeo
6º Frontal ou 3º olho
7º Coronário


Estes chacras quando em equilíbrio, mediante a constituição do indivíduo, o resultado é o de um organismo em perfeita harmonia.


Além da massagem ayurvedica, os Indianos conseguiram também desenvolver técnicas de aromoterapia, através da obtenção de óleos essenciais, presentes em quantidades bem pequenas em todas as plantas, estes óleos são a sua força vital. Cada um deles tem um efeito curativo próprio, específico, que ajudam o organismo humano a restabelecer a harmonia nas suas diversas funções e devolver o equilíbrio entre corpo e mente.


Como possuem moléculas menores que os óleos sintéticos e minerais, os óleos essenciais são absorvidos pelos poros, penetrando na corrente sanguínea e são metabolizados pelo organismo.


Os Indianos possuem cerca de 1.700 substâncias naturais, mas para uso diário apenas utilizam aproximadamente 600 dessas substâncias, grande parte de natureza vegetal.


Exemplos: Essência de lavanda – extraída das flores;
Essência de alecrim – extraída das folhas;
Essência de canela – extraída das cascas;
Essência de erva-doce – extraída das sementes;
Essências de mirra – extraída das resinas;
Essências de laranja e vergamos – extraída das cascas;
Essências de retiver – extraída das raízes.



Na Índia eram também utilizados produtos animais, como por exemplo, pérolas, conchas, crina de cavalo, e sanguessugas.


Os minerais também fazem parte da vasta gama de substâncias, dos quais fazem parte por exemplo a pirita para acelerar a consolidação de fracturas e a calamina para cicatrizar feridas e queimaduras.



Tatuagem de Hena


Na cultura hindu, a hena é usada em todos os grandes festivais. Nos casamentos, as noivas enfeitam as mãos e os pés como sinal de boa sorte. No oriente, a lawsonia inermis (árvore de onde se extrai o pó das folhas) – a popular hena – é conhecida não só pelos efeitos cosméticos, mas principalmente pelas suas propriedades terapêuticas, como a acção antibiótica e protectora da pele.


A tatuagem de hena é feita com um cone que parece uma bisnaga de pasteleiro. Depois de acabada, passa-se um pedaço de algodão embebido numa mistura de sumo de limão com açúcar.


Por causa do sumo, a pessoa não pode apanhar sol, para não correr o risco de manchar a pele. A pessoa tem de ficar cerca de seis horas sem lavar o local para o resultado ficar bom. Quando a tinta seca, transforma-se numa casquinha e a figura está por baixo. Depois de algumas horas, lava-se a pele, e o desenho aparece, na cor castanha ou preta. Dura de uma a duas semanas.

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