Os conceitos estéticos do antigo Israel não são fáceis de abordar, pois trata-se de um território milenar sobre o qual são escassos os elementos disponíveis. No entanto, dispõe-se de uma fonte quase única sobre assunto, um livro de grande história e tradição: a Bíblia
Em particular, no Antigo Testamento, encontram-se várias informações acerca dos cuidados estéticos deste povo.
O território da Palestina era bastante mais amplo do que actualmente e sofria influência do Egipto e da Pérsia no que diz respeito aos seus costumes de cosmética e perfumaria.
Na época, o ideal feminino estava associado a um pescoço alto, olhos redondos, cabelos negros, lábios vermelhos e dentes muito brancos. A parte mais atractiva no corpo era o rosto e, neste, os olhos.
A primeira organização, do tipo profissional de cosmética, formou-se na Palestina com o povo Israelita. Esta organização surge como resultado da ligação que havia entre a cosmética e as práticas religiosas, situação que se manteve constante ao longo da História Antiga.
A mulher Israelita pintava os olhos com khol e utilizava pós à base de pólen de plantas. Para suavizar a pele utilizava unguentos, óleos, bálsamos e perfumes e também sabão à base de potassa (alcalina) extraída da resina de algumas plantas.
Foram encontrados em escavações realizadas na Palestina restos destes produtos de beleza em caixas de pinturas.
A grande fertilidade das suas terras terá, com certeza, contribuído para o desenvolvimento e atenção prestados aos cuidados estéticos, pondo à disposição grandes variedades e quantidades de matérias-primas.
Pode verificar-se através de algumas passagens da Bíblia, da qual se retiram alguns excertos, os cuidados estéticos de então e a sua importância. O primeiro diz respeito à descrição da preparação a que a bela Ester se submeteu antes de ser apresentada com grande êxito ao rei Assuero: “Conforme o regulamento das mulheres, cada jovem preparava-se durante doze meses para se apresentar ao rei Assuero. E este era o prazo para o tratamento de beleza: seis meses à base de óleo de mirra e outros seis meses com vários bálsamos e cremes.” (Ester II, 12).
Outro excerto fala da visita da rainha do Sabá ao rei Salomão:
“ (…) ouviu falar da fama de Salomão e foi submeter o rei à prova por meio de enigmas. Chegou a Jerusalém com uma imponente comitiva de camelos carregados de perfumes, muito ouro e pedras preciosas. (…)“ (Reis X, 1-2).
Relativamente aos costumes estéticos do tempo de Cristo, o Novo Testamento dá-nos elementos com muito interesse. Dos evangelistas retiram-se os seguintes excertos:
1. “Não me ungiste a cabeça com óleo e ela ungiu-me os pés com perfume.” (Lucas VII, 46).
2. “ Aproximou-se, limpou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho (…)” (Lucas X, 34).
3. “Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto” (Mateus VI, 17).
4. “(…)Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro com perfume de nardo puro de alto preço. Partindo o frasco derramou perfume sobre a cabeça de Jesus.” (Marcos XIV, 3).
5. “Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado (…)” (Mateus X, 9-10).
Os perfumes eram usuais e, pelas citações, constata-se que os havia de qualidade superior que eram colocados em alabastros. Perfumava-se a cabeça, os pés e provavelmente todo o corpo. Maria Madalena ungiu os pés de Jesus Cristo com nardo e outros perfumes.
Foi em máscaras e representações funerárias encontradas na cidade de Palmira, na Síria, pertencente à Palestina em tempos bíblicos, que se encontraram os elementos mais interessantes para uma caracterização estética das mulheres e homens de então. As mulheres mais abastadas apresentam uma grande exuberância de jóias que lhes cobrem todo o peito, onde parece predominar um certo gosto por elementos circulares. Usam também grandes pulseiras e anéis nos dedos.
Como se verifica, a mulher Israelita dava bastante importância aos cuidados estéticos.
Em particular, no Antigo Testamento, encontram-se várias informações acerca dos cuidados estéticos deste povo.
O território da Palestina era bastante mais amplo do que actualmente e sofria influência do Egipto e da Pérsia no que diz respeito aos seus costumes de cosmética e perfumaria.
Na época, o ideal feminino estava associado a um pescoço alto, olhos redondos, cabelos negros, lábios vermelhos e dentes muito brancos. A parte mais atractiva no corpo era o rosto e, neste, os olhos.
A primeira organização, do tipo profissional de cosmética, formou-se na Palestina com o povo Israelita. Esta organização surge como resultado da ligação que havia entre a cosmética e as práticas religiosas, situação que se manteve constante ao longo da História Antiga.
A mulher Israelita pintava os olhos com khol e utilizava pós à base de pólen de plantas. Para suavizar a pele utilizava unguentos, óleos, bálsamos e perfumes e também sabão à base de potassa (alcalina) extraída da resina de algumas plantas.
Foram encontrados em escavações realizadas na Palestina restos destes produtos de beleza em caixas de pinturas.
A grande fertilidade das suas terras terá, com certeza, contribuído para o desenvolvimento e atenção prestados aos cuidados estéticos, pondo à disposição grandes variedades e quantidades de matérias-primas.
Pode verificar-se através de algumas passagens da Bíblia, da qual se retiram alguns excertos, os cuidados estéticos de então e a sua importância. O primeiro diz respeito à descrição da preparação a que a bela Ester se submeteu antes de ser apresentada com grande êxito ao rei Assuero: “Conforme o regulamento das mulheres, cada jovem preparava-se durante doze meses para se apresentar ao rei Assuero. E este era o prazo para o tratamento de beleza: seis meses à base de óleo de mirra e outros seis meses com vários bálsamos e cremes.” (Ester II, 12).
Outro excerto fala da visita da rainha do Sabá ao rei Salomão:
“ (…) ouviu falar da fama de Salomão e foi submeter o rei à prova por meio de enigmas. Chegou a Jerusalém com uma imponente comitiva de camelos carregados de perfumes, muito ouro e pedras preciosas. (…)“ (Reis X, 1-2).
Relativamente aos costumes estéticos do tempo de Cristo, o Novo Testamento dá-nos elementos com muito interesse. Dos evangelistas retiram-se os seguintes excertos:
1. “Não me ungiste a cabeça com óleo e ela ungiu-me os pés com perfume.” (Lucas VII, 46).
2. “ Aproximou-se, limpou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho (…)” (Lucas X, 34).
3. “Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto” (Mateus VI, 17).
4. “(…)Estando à mesa, chegou uma certa mulher que trazia um frasco de alabastro com perfume de nardo puro de alto preço. Partindo o frasco derramou perfume sobre a cabeça de Jesus.” (Marcos XIV, 3).
5. “Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos, nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado (…)” (Mateus X, 9-10).
Os perfumes eram usuais e, pelas citações, constata-se que os havia de qualidade superior que eram colocados em alabastros. Perfumava-se a cabeça, os pés e provavelmente todo o corpo. Maria Madalena ungiu os pés de Jesus Cristo com nardo e outros perfumes.
Foi em máscaras e representações funerárias encontradas na cidade de Palmira, na Síria, pertencente à Palestina em tempos bíblicos, que se encontraram os elementos mais interessantes para uma caracterização estética das mulheres e homens de então. As mulheres mais abastadas apresentam uma grande exuberância de jóias que lhes cobrem todo o peito, onde parece predominar um certo gosto por elementos circulares. Usam também grandes pulseiras e anéis nos dedos.
Como se verifica, a mulher Israelita dava bastante importância aos cuidados estéticos.
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