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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Roma

Roma, primeiramente foi uma república durante centenas de anos mas desmoronou com as guerras civis em busca sempre do poder máximo que foi atingido por Augustos que trouxe com ele o poder de um imperador, deixando para trás a república e fazendo de Roma um império, sendo com isto o 1º Imperador.


Com esta mudança a estética também teve grandes alterações e evoluções, pois se antes, da república havia mulheres pintadas ou enfeitadas, estas não eram consideradas mulheres de bem perante os Romanos, mas com a sua queda a mulher passa a cuida-se muito mais e em demasia. Isto sucedia-se tanto em mulheres como em homens. Estes enfeitavam e penteavam os seus cabelos, cuidavam da pele e da higiene.


Segundo muitos cidadãos do império romano, a limpeza do corpo era o primeiro passo para a decadência e associavam a limpeza aos banhos públicos, cuja a entrada era de baixo custo ou mesmo gratuita.


As termas eram para pobres e ricos, frequentavam-nas por motivos sociais onde conviviam e divertiam-se, por esse motivo, os ricos deixavam os seus banhos privados e luxuosos que se assemelhavam a piscinas interiores, para irem a banhos públicos para socializar. Distinguiam-se desta forma pela presença de escravos que os ajudavam a vestir e despir as vestes que ostentavam, massajavam com óleos, limpavam o seu corpo e colocavam no fim dos banhos perfumes raros e caros.


Foi na Roma que nasceram as termas pois os banhos eram muito frequentes como que um ritual em que primeiro começavam nomeadamente por fazer exercícios de aquecimento (jogos de bola) para transpirar, ou até mesmo jogos de tabuleiro para lazer. De seguida limpavam o corpo com óleos, entravam nos banhos quentes e saunas e por fim refrescavam-se em banhos frios.


A mulher romana era extremamente refinada. As receitas de beleza eram uma obsessão com o cuidado da pele. Utilizavam portanto:


- Excrementos de crocodilo dissecados que posteriormente eram misturados com água perfumada;
- Tomavam banho com leite de burra para aumentar a frescura e a beleza da pele;
- De noite, antes de se deitarem aplicavam sobre o rosto uma máscara de sopas de pão amassado com leite de burra;
- De manhã limpavam a cara com leite recém ordenhado, e de seguida pintavam as pálpebras com antimónio;
- Colocavam pomada de gordura de pato; unguento rosado de aranha amassada;
- Para suavizar o rosto utilizavam carmim misturado com óleo extraído da lã dos cordeiros;
- Usavam pó verde (malaquite) e pó refra (galena) para a pintura dos olhos;
- Utilizavam pó de alabastro, pó de natrum, sal misturado com mel que servia para enrijar a carne;
- Produtos abrasivos para clarear os dentes.


Para a maquilhagem estava na moda uma cor pálida que se obtinha com pó de cal ou chumbo branco. Usava-se o ocre para as faces e para colorir os lábios (alguns cosméticos eram venenosos).


Já os seus cabelos para além de muito ornamentados eram esfregados por escravos com uma mistura de pimenta com cabeças e excrementos de ratos, para evitar a calvície.


Contudo a estética com a queda do império romano ficou esquecida ou adormecida.

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